terça-feira, 10 de agosto de 2010

Amores de Verão


Às Mulheres este poema vou dedicar
Algo de interessante quero escrever
Não vou permitir que o meu cérebro não me deixe criar
A quem se destina iram entender

Estamos no verão, no auge das férias
As senhoras saem à rua como rainhas e princesas
Seus familiares e amigos fazem-lhes vénias
Com sacrifícios e dietas das suas silhuetas aparecem boas surpresas

Nas praias elas são o centro das atenções
Seu bronze na areia branca faz-se sobressair
Aos homens elas causam várias distracções
Parece que passam a vida a competir

De dia e à noite elas procuram dar nas vistas
Eles tem que pôr o cérebro a funcionar
Com pólos "lacoste" e óculos "rayban" até parecem artistas
Para sua frustração elas parecem nem lhes ligar

As senhoras escolhem sempre o príncipe encantado
Os homens tratam-nas como sua "eminência"
Quando lhes fazem um convite e ele é negado
Ao homem cabe a proeza de quebrar a resistência

Quebrada essa resistência, acende a chama do amor
O cavalheiro vira namorado
Ama essa pessoa com tanto fervor
Quando dá por ela já está casado

Ouvimos falar em violência doméstica e maus tratos
Eu revolto-me e ponho-me a pensar
Muitos desses cidadãos aparentemente pacatos
Na sua casa viram monstros que até um ser tão maravilhoso conseguem matar

J.Alves

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