sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Tesouro Nacional



Serra do Gerês
De uma beleza natural
A serra confronta com Espanha
Pode-se dizer, eu vi Portugal

Área preservada, tesouro nacional
Suas paisagens são deslumbrantes
Ao Homem cabe a tarefa de não a tratar mal
Para o estado fica a responsabilidade de preservar tais diamantes

Nas suas barragens criaram-se ilhas
É bonito de ver para quem passa lá suas férias
Caminhando pelos montes descobre-se maravilhas
Pede-se aos forasteiros atitudes sérias

Por dentro da serra forma-se cascatas e lagoas
Suas águas cristalinas convidam a mergulhar
Quando contemplamos aquela beleza temos sensações muito boas
Faz-nos sentir vontade de ano após ano lá voltar

Quando se acaba a estadia
Aos familiares e amigos dizemos um até breve
Fazemos votos que haja emprego e saúde no dia a dia
Pedimos ao Homem e á Mãe Natureza que aquela beleza se preserve

J.Alves

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Amores de Verão


Às Mulheres este poema vou dedicar
Algo de interessante quero escrever
Não vou permitir que o meu cérebro não me deixe criar
A quem se destina iram entender

Estamos no verão, no auge das férias
As senhoras saem à rua como rainhas e princesas
Seus familiares e amigos fazem-lhes vénias
Com sacrifícios e dietas das suas silhuetas aparecem boas surpresas

Nas praias elas são o centro das atenções
Seu bronze na areia branca faz-se sobressair
Aos homens elas causam várias distracções
Parece que passam a vida a competir

De dia e à noite elas procuram dar nas vistas
Eles tem que pôr o cérebro a funcionar
Com pólos "lacoste" e óculos "rayban" até parecem artistas
Para sua frustração elas parecem nem lhes ligar

As senhoras escolhem sempre o príncipe encantado
Os homens tratam-nas como sua "eminência"
Quando lhes fazem um convite e ele é negado
Ao homem cabe a proeza de quebrar a resistência

Quebrada essa resistência, acende a chama do amor
O cavalheiro vira namorado
Ama essa pessoa com tanto fervor
Quando dá por ela já está casado

Ouvimos falar em violência doméstica e maus tratos
Eu revolto-me e ponho-me a pensar
Muitos desses cidadãos aparentemente pacatos
Na sua casa viram monstros que até um ser tão maravilhoso conseguem matar

J.Alves

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Praia de Baía


Praia da Baía que eu frequento
Lá recarrego energia
Quando piso areia dá-me alento
Ao meu olfacto vem o cheiro a maresia

Minha praia maravilhosa
Chamam-lhe "baía dos porcos", isso é que não!
Porca não és tu minha praia airosa
Porcos são os para-quedistas que nela caem e são de outra civilização

Tudo fazem para a denegrir
Sua bandeira azul há muitos anos ostenta
Para nós espinhenses dá vontade de rir
Revoltámos-nos quando contra ela alguém atenta

Praia com balneários de boa qualidade
O povo não civilizado suas necessidades fisiológicas fazem no mar
Quando não respeitam o povo da minha terra tenham piedade
Ao menos do seu familiar que na mesma água vai mergulhar

Mar onde eu aprendi e ensinei familiares a nadar
Todos estes anos mantive sempre essa fidelidade
Com este poema tento alertar
Por favor não prejudiquem esta praia que é o postal ilustrado da minha cidade

J.Alves