sábado, 2 de agosto de 2014

100 Contemplações



 Sanita ou em brasileiro vaso
Poucos são os que por ti têm consideração
Por necessidade ou por mero acaso
Proporcionas uma agradável satisfação

Objeto prazeroso
Onde todo o cidadão gosta de se sentar
O ser humano fica orgulhoso
Por aquela prenda lá deixar

Hoje em dia elas são de muitas cores
Desenham-nas de vários feitios
Pobre sanita que suporta os odores
Desses gases e dejetos vadios

Vaso que não serve para pôr flores
Mas para uma bela bunda acomodar
Do intestino saem horrores
Para pôr a água a sambar

Orgulhosa sanita que aconchega a intimidade
No silêncio pomo-nos a meditar
Com um jornal ou revista acompanhamos a atualidade
Não há tempo para despedidas porque logo temos de lá voltar

J.Alves

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